O IBOPE Mídia fornecerá às emissoras de TV os índices de
audiência em tempo real de Porto Alegre e Belo Horizonte. Hoje essas
prévias só existem para as medições de São Paulo (desde 1989) e do Rio
(desde 2007).
Soa burocrático, mas é estratégico. O índice
—minuto a minuto— é uma arma de emergência para as emissoras tentarem
reverter quedas acentuadas de audiência dos programas ao vivo ou bombar
o que cai no gosto do público —sobretudo na linha de shows e nos
jornalísticos populares. A regra é esticar o que vai bem e encolher o
que derruba o ibope.
É graças aos índices em tempo real que Alan
Rapp (diretor do "Pânico") e Homero Salles (diretor do Gugu) se
alfinetam no Twitter enquanto os programas estão no ar. Sob o comando
de Salles, ainda no SBT, o quadro "Construindo um Sonho" chegou a
ficar duas horas no ar quando dava picos de 20 pontos passando o
"Fantástico".
Mas as mudanças não podem desrespeitar o
telespectador, sob o risco de terem o efeito contrário, alerta Dora
Câmara, diretora comercial do IBOPE Mídia.
BH e Porto Alegre
foram escolhidas pelo volume de produções locais ao vivo —para as quais
o índice é útil. A Globo e a Band fazem até seis programas diários
desse tipo nas cidades. A Record quatro. O SBT dois. Os dados estarão
disponíveis em dezembro em BH (medidos em 300 residências) e em janeiro
no Sul (250 domicílios).
Belo Horizonte e Porto Alegre terão medição de audiência em tempo real
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